O stress e o homem moderno


Não tem quem não sofra desse mal, não é mesmo? A correria de final de ano, a rotina e ou ócio em casa, não tarda muito a volta às aulas, o trabalho. Enfim, stress é algo que tem acompanhado cada vez mais as pessoas, e os níveis de stress podem oscilar constantemente, desde algo normal a algo que já se tora alarmante e necessário a procura de um especialista. Acabo de me deparar com um texto publicado no site do Laboratório Oswald Cruz e achei importante divulgar aqui, uma vez que em um mundo que se faz cada vez mais cheio de informações, tecnologias e sobrecargas o ser humano tende a ser cada vez mais afetado e  pode perceber a flor da pele as consequências de tanta "demanda".


"Chegou o fim do ano. Natal, reveillon, amigo secreto, presentes e mais presentes, a ceia, a roupa, a viagem e as contas que vão chegar em 2011.

Nesta época ficamos num estado de euforia, em que tudo precisa ser resolvido, geralmente na última hora. Temos que encontrar tempo para tudo, mas o trânsito está infernal, não há vaga no estacionamento, as lojas estão cheias...

Esse estado gera ansiedade. O estresse é uma ocorrência fisiológica normal, uma atitude biológica produtiva e necessária à adaptação do organismo a uma nova situação, algo percebido como uma ameaça. Desta forma, é um mecanismo indispensável à sobrevivência.

Do ponto de vista psíquico, o estresse se traduz na ansiedade. Embora a ansiedade favoreça o desenvolvimento e a adaptação, ela o faz somente até certo ponto, só até o nosso organismo atingir um máximo de eficiência. Quando sentimos ansiedade em excesso, ao invés de contribuir para a adaptação, ela fará exatamente para o contrário. Ou seja, para a falência da capacidade adaptativa.

O estresse só se torna patológico (uma doença) quando se torna um estado de ansiedade que faz mal à pessoa. Se você fica ansioso, afobado, com falta de ar, palpitação, suor frio nas mãos, fazendo mil coisas ao mesmo tempo e não consegue terminar quase nada, então você saiu da faixa normal do estresse.

A permanência do estado de estresse desencadeia várias reações físicas e psicológicas, gerando um estresse negativo ou improdutivo. Com o tempo o organismo tenta se adaptar ao próprio estresse e acaba minimizando os sinais de alarme (o estresse passa a ser normal), mas no futuro surgirão doenças, consequentes à manutenção deste estado.
Pare um pouco para pensar, sempre que se sentir ansioso.

Sinal de alarme 1 
Transpiração nas mãos, dores nas costas e pescoço, respiração acelerada, taquicardia, azia, diminuição ou exagero do apetite, perda de interesse, mal estar indefinido, insônia, despertar por volta das 4 h, cansaço e diminuição da libido. 

Sinal de alarme 2 
Diminuição da memória, hipertensão arterial, resfriados frequentes, úlcera gastroduodenal, colite, problemas de pele, angústia existencial, irritabilidade e ansiedade exagerada. 
  • Algumas dicas para diminuir a rotina estressante
- Não competir compulsivamente; 
- Ser menos crítico; 
- Estabelecer objetivos realistas e crescer passo a passo; 
- Ter flexibilidade para mudar as estratégias e prazos; 
- Não brigar com o relógio; 
- Relaxar sem sentir culpa; 
- Manter atividades físicas e lazer.



Pare um pouco para pensar, sempre que se sentir ansioso. Reflita em cada situação, por exemplo:

Tenho hora marcada, mas o trânsito está ruim. Posso mudar a situação e sair voando? Não! Então ligue para a pessoa e avise que não chegará na hora combinada. Aumente o som do rádio e viaje com a música.

Tenho que comprar vários presentes e estou aflito com o tempo. Tente resolver tudo em lugares próximos, onde possa ir a pé, por exemplo.

Quero uma TV LCD. Pergunte-se: realmente preciso dela? Tenho dinheiro para comprar à vista? Este dinheiro irá me fazer falta em 2011? Pense em outros gastos como a viagem de férias, as compras com cartões, a matrícula da escola, uniforme, livros. Resumindo, se não puder comprar, planeje a compra para os próximos meses e relaxe."


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